Tuesday 26 January 2010

Passeio ao vale do Côa - 13 a 16 Fevereiro

O rio Côa pode considerar-se como sendo a espinha dorsal da Beira-Alta Raiana, que sem duvida constitui uma das áreas de maior valor natural do nosso pais. De facto, este vale forma um corredor ecológico unindo os maciços montanhosos do sistema central, neste caso a Serra da Malcata, com o coração da bacia hidrográfica do Douro.

Nesse percurso atravessa os extensos planaltos graníticos da Beira-Alta nos quais progressivamente formou vales encaixados, bem notórios no troco médio, ate desaguar na margem esquerda do rio Douro, onde assume imponentes encostas onduladas e de relevo suave.

O gradiente de condições climáticas e orográficas que caracteriza o seu trajecto entre montanhas, planaltos e vales encaixados e um factor importante no estabelecimento de uma elevada riqueza paisagística, a que estão associados índices elevados de biodiversidade, em especial ao nível da fauna.

Os distintos cenários paisagísticos que se sucedem, ainda que sem separações abruptas, podem classificar 3 situações ecologicamente distintas que reflectem a posição do Rio Côa na sua bacia e a sua ligação com a intervenção antrópica à qual esta associada a historia recente do Côa. Esses 3 cenários são a zona de cabeceira (a montante), o troco médio e o trajecto terminal a jusante, próximo à sua foz, junto ao Douro.

PROGRAMA:

6ª feira, 12 deFevereiro:

Partida no final da tarde em carros particulares. Dormida na Pousada da Juventude da Guarda.

Itinerário (para quem parte de Lisboa): A1 (sentido Norte) =» A23 (sentido Abrantes, Castelo Branco) => no final da A23 seguir direcção Guarda.

Sábado, 13 de Fevereiro:

9h: Partida da Pousada Juventude da Guarda para Vila Nova de Foz Côa.

10h: Chegada á pousada da juventude de Foz Côa.

10h30m: Saída em direcção a Muxagata, passeio pela aldeia e redondezas.

No termo da freguesia de Muxagata, essencialmente entre a Quinta das Olgas e a foz da ribeira de Piscos (no encontro com o rio Côa), encontramos vestígios da pré-história e romanização. Gravuras rupestres do Paleolítico Superior (na ribeira de Piscos) e vestígios intensos de Romanização na Quinta de Santa Maria, Quinta dos Piscos e Quinta das Olgas. Na área urbana da actual freguesia, o lugar do Castelo poderá levar-nos a referenciar, como acontece noutras freguesias do concelho, um antigo povoado da Idade do Ferro (vulgo Castro) e ainda de ocupação dos primeiros séculos da nossa era.

11h30m: Visita á Quinta da Ervamoira, ao museu arquelógico, gravuras rupestres da ribeira de Piscos e pequena caminhada pela quinta (2 km). Almoço na quinta.

A Quinta de Ervamoira, propriedade da Casa Ramos Pinto, fica em pleno Parque Arqueológico do Vale do Côa, na margem esquerda do rio, num território classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.

Para além dos seus extensos vinhedos, que se distribuem por terrenos das freguesias de Chãs e Muxagata e ocupam a plataforma mais plana da região, a quinta possui instalações integradas na paisagem e uma antiga casa de xisto, emoldurada a granito, no mais tradicional estilo da região, que foi recuperada e adaptada a museu do sítio e inaugurada em 1 de Novembro de 1977.

A área museológica ocupa o piso térreo, estando o andar superior reservado para recepções, provas de vinhos e outras iniciativas.

A entrada no Museu faz-se pela fachada sul, junto do qual foi reerguido, em memória de José Ramos Pinto Rosas, fundador da Quinta de Ervamoira, o sólido pilar de granito que suportava a trave-mestra da casa antes das obras de restauro e adaptação.

No interior, os visitantes podem ver salas dedicadas ao património natural do Douro, aos vestígios romanos, visigóticos e medievais encontrados no local, à história da Casa Ramos Pinto e à evolução das garrafas do vinho do Porto.

Gravuras rupestres da Ribeira dos Piscos: Apesar da dificuldade de acesso, trata-se de um dos mais interessantes núcleos de arte do Vale do Côa, pela qualidade das suas gravuras. De entre elas salientam-se os cavalos enlaçados e o “homem de Piscos”, uma das únicas figurações humanas paleolíticas do vale.

16h30m: fim da visita.

17h: Passeio de carro até Chãs e ao miradouro da Pedra do Sol.

20h: jantar.

Domingo, 14 de Fevereiro:

9h: visita ao museu da Casa Grande de Arqueologia e Etnografia em Freixo de Numão.

São muito antigos os vestígios da ocupação humana na área e termo da freguesia de Freixo de Numão. Investigações arqueológicas que se têm levado a efeito desde 1980, têm posto à luz do dia vestígios milenares. No Castelo Velho, escavações têm permitido um estudo aprofundado da ocupação, fauna e flora da região. Há cerca de cinco mil anos um grupo de pessoas ali construiu um castelo, com duas linhas de muralhas e uma torre central. Pode-se falar de um povoado fortificado do Calcolítico (Idade do Cobre), onde estariam alojadas cerca de 40 pessoas! Depois de um provável abandono, em data não determinada, volta a ser ocupado no 2º. milénio antes de Cristo, em plena Idade do Bronze. As cerâmicas decoradas com cordões e mamilos, características destes povos, são abundantes neste nível de ocupação. As casas seriam de madeira revestida com barro e cobertura de colmo, localizadas encostadas às muralhas, até para abrigo dos ventos fortes que ali se fazem sentir todo o ano.

O Museu da Casa Grande de Arqueologia e Etnografia, encontra-se implantado num solar do século XVIII, originalmente pertencente á família dos Vasconcelos, Sousas e Moutinhos. Ruínas arqueológicas romanas e medievais encontram-se musealizadas no quintal anexo e numa das lojas.

9h30m: Passeio pedestre pelo complexo Arqueológico de Freixo de Numão.

Destinado aos amantes dos percursos a pé, pisando quase em ritual as grandes lajes graníticas milenares que constituem a calçada romana que vai das Amoreirinhas ao lugar das Regadas. O caminhante percorre cerca de 1 km pela estrada nacional para norte. Visita a via Romana, a Ferraria e a Mutatio, a Eira, uma Lagareta, o Moinhode Cubo, o Pombal, a Reserva Florística, seguindo depois até á Villa Romana do Zimbro II. Sai-se novamente na estrada nacional, visita-se o Forno/Anta e o sítio arqueológico da Colodreira.

Continuar pela estrada asfaltada em direcção a Freixo de Numão, admira as quedas de água do “Pontão das 3 Bocas”, percorre, para Sul, outro troço de Calçada Romana até ás Amoreirinhas. Chegados ao cruzeiro fotografam umas “Alminhas” em granito, tomam o caminho do Prazo, passam o Pontão Romano, bebem água no “Tanque do sapo”, e minutos depois chega-se ao início do caminho que leva aos “Lagares Romanos do Laranjal”. Retomar pelo mesmo caminho e seguir para oeste até ao “Parque de Património e Lazer do Prazo”. Neste local [Prazo] encontra-se umas importantes ruínas que vão da pré-história á Idade Média . A paisagem natural que envolve é simplesmente paradisiaca.

11h: Passeio pedestre pelo circuito 2 "Arqueologia e Natureza".

Pequeno percurso a pé pela Calçada, Eira, Ferraria, Mutatio, Lagareta, Moinho de Cubo, área florística protegida e retomam as viaturas no sítio da Mela [estrada nacional]. Fazem duas pequenas paragens no sítio arqueológico da Colodreira e no Forno/Anta. Partir para a aldeia de Murça do Douro onde vale a pena visitar a Igreja, a capela de S. João e o típico bairro do Cazal.Sobe-se até a aldeia de Seixas do Douro em direcção ao Miradouro de S. Martinho. Aqui pode-se extasiar com uma paisagem ímpar, ali com o Douro aos pés.

Depois segue-se para o sítio arqueológico do Rumansil, onde tem de andar cerca de 500 metros a pé. Depois até ao Parque de Património e Lazer do Prazo com ruínas da Pré-História à Idade Média.

13h: Almoço.

14h15m: Visita ao castelo de Numão.

A freguesia de Numão, amplamente estudada neste século por uma multiplicidade de investigadores, tem uma história resplandecente, com um auge assinalável em plena Idade Média. Podendo existir vestígios de uma Pré-História distante, são no entanto já certos e inventariados restos de povoados do Calcolítico a Bronze. Nos cerros do Sobreiral, que inventariámos com a denominação de «Citânia da Teja», fomos encontrar enormes vestígios de uma Pré-História recente (III a II milénios antes de Cristo). Também no morro do Castelo se pode recolher cerâmica destes períodos, o que, «a priori», nos leva a induzir da ocupação do «morro de Numão» desde tempos imemoriais. Teria sido este morro resguardado de povoados do Cobre, do Bronze, do Ferro, fortaleza Romana destruída pelos Árabes, fortaleza Medieval até à pacificação do território Português.

16h: Visita a Castelo Melhor.

No termo da freguesia de Castelo Melhor existem j vestígios pré-históricos ligados ao rio Côa e aos vales que albergam pequenos ribeiros, tributários do mesmo. Na Penascosa, limite de Almendra, a que se acede pela localidade de Castelo Melhor, existe um importante núcleo de gravuras rupestres do Paleolítico Superior (bovídeos, cavalos, caprídeos). Nas elevações que lhe são contíguas, adivinha-se uma ocupaçâo de períodos (Calcolítico, Bronze...). Igualmente nos lugares de Meijapão e Ribeiro do Poio, na sua anexa do Orgal, encontram-se vestígios de gravuras de Idade do Ferro, já numa cota mais elevada a lembrar-nos a necessidade de investigar sistematicamente toda aquela área. Ainda no sítio da Penascosa, o início de uma via (com calçada) que rumava a Almendra. Tratar-se-á de uma via romana, aproveitada até muito recentemente.

No Orgal, vestígios de uma Villa Romana. Alguns indícios levam-nos a supor ter sido esta terra de Castelo Melhor abrigo de Visigodos e Árabes. No morro do castelo estão enterrados mistérios que urge desvendar. Escavações arqueológicas poderão trazer à luz do dia não só vestígios pré-históricos como romanos, árabes e visigóticos. Na Rua dos Namorados, encravadas num muro de propriedade, algumas pedras gravadas com motivos fitomórficos e geométricos, poderão muito bem levar-nos até épocas muito recuadas, possivelmente coevas dos reinos Suevo ou Visigótico.

17h: Ida ao miradouro de São Gabriel, com belas vistas sobre o vale do Côa. Apreciar o pôr do sol.

20h: jantar

2ª feira, 15 de Fevereiro:

9h: partida para Castelo Melhor.

9h30m: Caminhada parcial da Grande Rota do Vale do Côa. Grau de dificuldade médio. Percurso de Castelo Melhor a Algodres, distância de 13 km.

A Grande Rota do Vale do Côa corresponde a um percurso pedestre linear, devidamente marcado e sinalizado com pequenos painéis de interpretação da paisagem,que segue aproximadamente paralelo à margem direita do rio Côa, tendo início na aldeia de Castelo Melhor, junto ao centro de interpretação do Parque Arqueológico do Vale do Côa e terminando na aldeia de Cidadelhe. O percurso pode ser dividido em 4 etapas, iremos fazer apenas as 2 primeiras.

Na etapa E1, o percurso segue por caminhos vicinais, saindo de Castelo Melhor, atravessando típicas quintas do Douro Vinhateiro, terminando na aldeia de Almendra, junto à igreja.

No termo de Almendra encontram-se já inventariados alguns sítios de ocupação pré-histórica, designadamente o da Ribeirinha, com arte rupestre e abrigo do III milénio a.C.; o Poio do Silveiral, com habitat pré-histórico e o Cabeço do Fumo com vestígios do Calcolítico.

As origens de Almendra devem remontar à Idade do Ferro. O que é hoje a área envolvente da Igreja Matriz, deve ter-se constituído como núcleo fortificado no I milénio antes de Cristo. Numa área para Norte da mesma Igreja, no denominado «Chão do Morgado», consta ali ter existido um castelo ou fortificação que muitos dizem ser medieval ou tardo-medieval (a exemplo do castelo de Foz Côa). Muitos vestígios de pedra de aparelho, fragmentos de tégula, imbrices e dolium, certificam ali a existência de uma provável «Villa Romana» senão de uma «vicus». Outros vestígios de Villae romanas ou simples casais encontram-se espalhados pelo termo de Almendra.

A etapa E2 liga Almendra a Algodres, por antigos caminhos vicinais, com magníficas paisagens sobre o rio junto à Fonte de Espinho, terminando junto ao desvio para a aldeia de Algodres.

Importante: levar calçado adequado, água, farnel, roupa confortável, chapeu.

16h: Fim da caminhada, descanso e convívio junto ao rio Côa.

17h: Passeio de carro até á aldeia histórica de Castelo Rodrigo.

Aldeia medieval, erguida no topo de uma colina isolada, a 820 metros de altitude, oferece uma esplêndida vista sobre os campos e serras em redor. Esta antiga vila fortificada, totalmente recuperada no âmbito do Programa de Recuperação de Aldeias Históricas, guarda vestígios de ocupação humana que remontam ao Paleolítico. Ainda que a sede do município tenha passado para Figueira de Castelo Rodrigo, a povoação continua a apresentar sobejos motivos de interesse, tais como a igreja matriz, fundada pelos frades hospitalários em 1192 e dedicada a Nossa Senhora do Rocamador; a cisterna, servida por duas portas, uma gótica e outra mourisca; o pelourinho e o relógio instalado sobre um antigo torreão. Já as ruínas do castelo revelam a raiva da população quando, no final do reinado de Filipe II, incendiou o antigo palácio de Cristóvão de Moura, um dos defensores da legitimidade espanhola por terras lusas.

20h: jantar em Figueira de Castelo Rodrigo.

3ª feira, 16 de Fevereiro:

9h: Saída de Vila Nova de Foz Côa.

9h30m: Visita a Longroiva.

A freguesia de Longroiva integra o concelho da Meda desde 6 de Novembro de 1836. Está situada num monte e da parte do sul é rodeada de fragas, à distância de seis quilómetros da Cidade de Meda e a dois da Estrada Nacional 102, antiga estrada real entre a cidade da Guarda e Bragança. Tem anexas a Pestana e Vale de Pereiro, Quinta da Relva e as Quintãs.

O topónimo - Longroiva - como afirma o Dr. Jorge de Lima Saraiva, na sua obra "O Concelho da Meda", diz-nos que se trata de uma povoação de origem céltica. Nesta freguesia foram encontrados vestígios da presença humana desde os tempos do megalitismo até ao período do império romano. Aqui estiveram os árabes, que arrazaram tudo, excepto a torre de menagem do castelo, até que D. Fernando Magno, no século XI, a veio reconquistar.

10h15m: Visita á vila de Mêda.

A freguesia da Meda é a sede do concelho do mesmo nome, pertencente ao distrito da Guarda e à diocese de Lamego. É uma vila antiga, com origens que se perdem no tempo, situada a cerca de 670 metros de altitude, num magnífico planalto onde a Beira termina e o Douro se anuncia, fronteiro às terras de Riba Côa e de onde se vislumbram as cumeadas da Estrela

11h: Visita á aldeia de Marialva.

Marialva é uma das 10 Aldeias Histórias de Portugal e situa-se a poucos minutos da cidade de Mêda. Esta aldeia, uma das relíquias vivas da nossa ancestralidade, transporta-nos às raízes mais profundas da nossa história.

Povoada pelos Aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, a que se seguiram os árabes, até à vitória final de D. Fernando Magno, em 1063. Em 1179 recebe a carta de foral de D. Afonso Henriques, tendo mantido uma actividade intensa- graças às feiras que aí se realizavam - até finais do séc. XVIII. No ano de 1200 o castelo é mandado reconstruir e restaurar por D. Sancho I tendo sido posteriormente ampliado por ordem do rei D. Dinis.

Ao entrar em Marialva, fica-nos a sensação que entramos num cenário histórico, as ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem-nos à cidadela cercada pelas muralhada em cujas ruínas perdemos a noção do tempo. No interior das muralhas, destacam-se a Praça, solenemente assinalada pelo Pelourinho e pelo edifício da antiga Casa da Câmara, também tribunal e cadeia (séc. XVII); alguns metros mais à frente a torre de menagem e a Igreja de Santiago com o seu magnífico tecto pintado e a Capela da Misericórdia, apreciada pelo retábulo em talha, são verdadeiros tesouros construídos dentro do recinto muralhado

13h: almoço.

14h30m: Visita á aldeia de Cidadelhe.

Povoação localizada entre o Côa e a ribeira de Massueime, entre o seu rico património conta-se a arte rupestre, representada nos abrigos pintados da Faia, no Côa, datados de um período que vai do neolítico a Idade do Bronze; O Castelo (ou Castelo dos Mouros), de facto um povoado que remonta a Idade do Bronze, século XIII-X a.C.; O núcleo habitacional medieval, com a Igreja de St. Amaro, casas alpendradas de granito, forno comunitário, memórias da cadeia e do tribunal.

A Idade do Ferro pertencerão, talvez, algumas cerâmicas decoradas com incisões, as cerâmicas com decoração tipo mamilos, o fragmento de largo bordo horizontal, o cossoiro semi-esférico e o cossoiro de cerâmica utilizado na produção de tecidos de lá, alem de alguns moinhos circulares.

É, também, provável que a muralha que envolve o cabeço pela sua parte mais acessível, na vertente ocidental, tenha sido construída nesta época. Na época romana o Castelo dos Mouros seria um castro romanizado administrado por uma pequena cidade da região localizada mais a ocidente, precisamente na actual Marialva, onde viviam os Aravos. Para lá do rio Côa ficava o território dos Cobelcos, cuja capital se encontrava na Torre de Almofala.

Nas proximidades do Castelo de Cidadelhe, mas do outro lado do Côa, conhecem-se alguns sítios arqueológicos pré-históricos e romanos: o sitio pré-histórico do cabeço localizado defronte do Castelo de Cidadelhe e, da época romana, o sitio do Olival de S. Paulo, o dos Telhões e o de Farelos, todos na freguesia da Quinta de Pero Martins. Um documento datado de 1758 evoca-nos o rio Côa e a paisagem humanizada: Nele se cria peixes, e barbos e nas suas margens desenvolve-se uma pequena industria local associada a moagem de "pam trigo, e santeio". Junto a Ribeira de Massueime ainda se encontram "moinhos de moer". E, nos quintais e campos, os pombais circulares.

15h30m: Passeio pela serra da Marofa.

A Serra da Marofa, com 977 metros de altitude, situa-se na região de Ribacôa, na Beira Interior. De qualquer ponto do cume, tem-se uma vista de 360º. Para leste, a Barragem de Santa Maria de Aguiar, já perto da raia. Para nordeste, a aldeia de Castelo Rodrigo com os restos da fortificação a rodear o cabeço, situando-se a sede do concelho (Figueira de Castelo Rodrigo) a 3 km. Para norte adivinha-se o profundo vale do Douro (na região de Barca d´Alva) e para oeste distingue-se a formação geológica da Garganta do Colmeal.

16h30m: Fim do passeio

Preço: 110 € por pessoa para dormida em camarata de 4 pessoas. 130 € por pessoa para dormida em quarto duplo.

Desconto de 10 % para inscrições até 31/12.

Inclui: 4 noites de alojamento em Pousada de Juventude, 2 visitas a museus, visita a gravuras rupestres, 1 almoço, passeios e caminhadas referidos no programa, seguro das caminhadas.

O custo da deslocação é por conta dos participantes. Há possibilidade de se combinar boleias para partilha de custos.

Quem pretender alimentação vegetariana terá que avisar com antecedência.

Para inscrições e mais informações enviar mail para migcostaper@gmail.com ou contactar 914907446 / 967055233.

No comments:

Post a Comment